Atividade Paranormal conta a história de Katie e Micah, um jovem casal que, ao se mudar para uma nova casa em San Diego, passa a conviver com uma estranha presença. Um especialista em fenômenos paranormais visita a dupla assustada com os eventos, que ocorrem sobretudo durante a noite, mas ele não pode ajudá-los e receita a visita de um demoniólogo (nem sabia que havia a especialidade). Os eventos são evidenciados pela camera de vídeo que Micah acaba de comprar para registrar os fatos já anunciados pela namorada - uma paranormal com um histórico intrafísico bastante pertubador (ela havia passado por experiências de clarividências, pirogenia e poltergeists na infância) e extrafísico inimaginável (a figura que ronda os aposentos da casa acompanha a jovem há tempos imemoriais - que companhia!).
O namorado Micah é um jovem deslumbrado pelo desconhecido e sobrenatural, um pseudocorajoso adolescente tardio que desafia a criatura com seus shots da camera e uma tábua Oudja que ele compra para se comunicar com o além. O interessante é que é a própria criatura fantasmagórica quem se comunica com ele, e não o inverso. Na sua ausência, o espírito deixa literalmente o seu recado no objeto. Até aqui tudo bem. Lembre-se que a realidade (leia-se coerência, lógica e probabilidade) dita a qualidade de um bom ghost movie; não a fantasia e o desvario.
Com o registro das primeiras imagens e a comprovação dos eventos paranormais na casa enquanto o casal dorme, a curiosidade de Micah dá lugar a uma competição que ele trava consigo mesmo com o intuito de vencer as barreiras dimensionais e derrotar a criatura no grito. Mas as suas investidas documentais só aceleram o processo de resgate da tal "coisa que perambula a casa," pioram a situação, agravam a perda de mando de campo e dão cabo do controle energético da dupla - se é que havia algum desde o começo.
A idéia da camera de vídeo de Micah como o condutor das imagens do filme é muito boa e tem seus méritos no resultado que isso causa na platéia. Claro que já havíamos visto isso antes em A Bruxa de Blair, Cloverfield, Um Conto de Natal etc. Mas esse recurso ainda produz um bom efeito documental na história e tem força semiótica. O roteiro tem conteúdo dramático e ritmo ardiloso, mas o diretor não fez um documentário. E como filme, a intensão foi mesmo a de assustar.
O filme chega então a um ponto em que o problema pluriexistencial de Katie é também o de Micah - ele compra a briga por ser ingênuo e infantil, mas também por tentar ser o cavaleiro da Tábua Oudja Redonda. Por conta das suas gracinhas e turbulências emocionais de um adolescente, "a coisa que perambula a casa de noite" agora quer lhe pegar (e não é que pega!).
Fenômenos conhecidos como Poltergeist ocorrem promovidos por energia física densa e por intermédio das bioenergias de consciências intrafísicas (vivas no plano físico). Os eventos envolvem chuvas de pedras, movimentação de objetos, manuseio de objetos elétricos, eletrônicos etc., pirogenia, aparecimento de água, sons, luzes, sem qualquer manipulação humana direta.
Essa hisória de sobre natural é muito boa mas deveriam levar mais à sério.
ResponderExcluirbesteirol gostei naum muito paia. nunca um filme de ghost vai ser tão bom quanto o exorcista. valeu a tentativa.kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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